BIEWER TERRIER

	Raça	Biewer Terrier
	País de Origem	Alemanha
	Porte	Pequeno
	Indicações	Cão de companhia, Alerta e Trabalho
	Necessidade de Exercícios	Baixa
	Temperamento	Inteligente, Alerta e Dócil
	Adestrabilidade	Alta
História da Raça A raça teve sua origem na Alemanha, quando no início de 1984, nasceu em uma ninhada de Yorkshire Terrier, um filhote com características distintas dos demais. Os criadores, Sr. Werner Biewer e Sra. Gertrude Biewer, até então criadores e expositores de cães da raça Yorkshire Terrier, ficaram surpresos ao verem um filhote tricolor (azul aço, dourado e branco). Este filhote, chamado "Schneeflocken von Friedheck",  (floco de neve). Era filho do casal "Darling Freidheck" e "Fru-fru Freidheck". A partir deste filhote, o senhor e Sra. Biewer iniciaram um programa de criação que visava fixar estas características distintas e após alguns anos de criação seletiva, foi estabelecido o primeiro padrão oficial para a raça, inicialmente denominada "Biewer Yorkshire a la Pom Pon". Logo, a raça despertou interesse e ganhou popularidade e novos criadores surgiram em todo o mundo, com o objetivo único de torná-la reconhecida pela maioria das entidades cinófilas.      A raça foi reconhecida oficialmente em 1989 pelo ACH (Allgemeiner Clube der Hundefreunde Deutschland - ACH e V.). Atualmente já existem diversos clubes especializados e a raça esta amplamente difundida. O Biewer foi introduzido nos Estados Unidos da América em 2003 e o "Biewer Terrier Club of America" (BTCA), juntamente com o "Biewer Terrier Registry of America" (BTRA), estão realizando um trabalho sério, onde somente são aceitos para registro os cães com exames de DNA. Este procedimento visa proteger a diversidade genética da raça, evitando que criadores não éticos e inescrupulosos realizem acasalamentos do Biewer Terrier com outras raças.
O Biewer Terrier parece não se dar conta de seu pequeno tamanho. Eles estão sempre muito ansiosos e dispostos para aventuras. Este pequeno cão possui muita energia é valente, leal e inteligente. Com os proprietários que tomam o tempo para compreender como tratar um cão pequeno, o Biewer Terrier é um companheiro maravilhoso! Eles são afetuosos com seus mestres, mas se donos inexperientes, o mimam muito sem lhe educar desde cedo para saber seus limites, eles podem tornar-se desconfiados com estranhos e agressivos com cães estranhos e pequenos animais. Eles também podem se tornar latidores compulsivos. O Biewer Terrier é como o próprio nome diz um Terrier e por isso precisam de um dono que entenda como ser seu líder. O Biewer Terrier não é recomendado para conviver com crianças muito pequenas, já que brincadeiras mais atabalhoadas podem vir a machucar o cão que consequentemente reagirá instintivamente podendo morder. Os Biewer Terriers são fáceis de treinar, embora às vezes eles possam ser teimosos se os proprietários não souberem dar limites adequados ao cão. O Biewer Terrier é um excelente cão de alerta sempre atento a tudo que se passa ele irá latir sempre que um estranho se aproximar. O Biewer Terrier pode se adaptar a vida em ambientes menores e apartamentos, mas apesar de seu tamanho possui muita energia e precisa gastar o excesso de energia para se desenvolver melhor e se manter equilibrado, recomenda-se caminhadas diárias e brincadeiras a fim de drenar-lhe o excesso de energia.
De maneira geral o Biewer Terrier  desde que vacinado e vermifugado corretamente goza de boa saúde, sendo que sua expectativa de vida gira entre 12 e 15 anos. Por ser uma raça relativamente nova os criadores ainda não tem informações muito precisas quanto a problemas de saúde e doenças, sendo que os casos mais relatados até o momento são: Problemas Hepáticos - (PSS) Desvio Portosistêmico é um fluxo anormal de sangue entre o fígado e o corpo. Isso é um problema, porque o fígado é responsável por desintoxicar o corpo, metabolizando os nutrientes e eliminando drogas. Os sinais podem incluir problemas neuro-comportamentais, falta de apetite, hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), problemas gastrointestinais intermitentes, problemas do trato urinário, intolerância medicamentosa, e crescimento atrofiado. Os sinais geralmente aparecem antes dos dois anos de idade. A cirurgia corretiva pode ser útil na gestão de longo prazo, como pode uma dieta especial.; Cataratas; Luxação da Patela - Este é um problema comum em cães de pequeno porte. Ele é causado quando a patela, que tem três partes, o fêmur (osso da coxa), patela (rótula), e da tíbia (panturrilha) não estão devidamente alinhados. Isto causa uma claudicação na perna ou uma marcha anormal no cão. É uma doença que está presente desde o nascimento, embora o desalinhamento ou luxação real geralmente ocorra muito mais tarde. A fricção causada pela luxação patelar pode levar a artrite, que é uma doença degenerativa das articulações. Existem quatro graus de luxação patelar que variam de grau um, que é uma luxação ocasional causando claudicação temporária na articulação, ao grau quatro, em que a viragem da tíbia é grave e a patela não pode ser realinhados manualmente. Isto dá ao cão uma aparência pernas arqueadas. Graus severos de luxação patelar podem exigir a reparação cirúrgica.