BULDOGUE SERRANO

	Raça	Buldogue Serrano
	País de Origem	Brasil
	Porte	Médio / Grande
	Indicações	Cão de Guarda e Trabalho
	Necessidade de Exercícios	Média
	Temperamento	Corajoso, Protetor e Tranquilo
	Adestrabilidade	Alta
História da Raça A história do desenvolvimento do Buldogue Serrano se confunde, muitas vezes, com a do Buldogue Campeiro, existindo uma corrente que não concorda com o reconhecimento desta raça como sendo distinta, e que defendia que ela fosse registrada como uma linhagem diferente do Buldogue campeiro, estes criadores entende que o reconhecimento se deu apenas para atender a anseio de criadores que possuíam Buldogues Campeiros fora do padrão exigido para raça, e que ao invés de brigarem por se criarem linhagens diferentes da mesma raça optaram por brigar pelo reconhecimento de uma nova. Embora a versão oficial diga que o Buldogue Serrando é uma raça distinta. Acredita-se que ele tenha sua origem em cães do tipo Bulldog, trazidos para o Brasil no século 19 por imigrantes europeus. Assim, alemães e poloneses contribuíram com o Bullenbeisser (do alemão que significa “mordedor de Touro”) enquanto os italianos com o Bulldog Maltês e o antigo Bulldog Inglês, um tipo diferente do atual. Outras raças que podem ter colaborado para a formação do Buldogue Serrano são o Bulldog Espanhol e o Alano, cães que provavelmente atravessaram a fronteira com o Brasil e auxiliaram no trabalho com o gado. Com o objetivo de selecionar os cães mais aptos para a lida com o gado, surgiram duas raças distintas: o Buldogue Campeiro, um tipo mais pesado e comum nas regiões do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina e nos campos do Rio Grande do Sul, próximos às fronteiras com Argentina e Uruguai, e o Buldogue Serrano, um cão mais leve e comum nas encostas das serras e nas serras gaúchas. Utilizados na função de pastoreio estes cães auxiliavam os peões a levar o gado ao seu destino. Além disso, foram usados para arrastar porcos e bois ao abate. Com a proibição do uso de cães na atividade e o desenvolvimento da pecuária no país, tanto o tipo leve quanto o pesado foram quase extintos. O regaste das raças se deu no final da década de 1970, pelas mãos do cinófilo Ralf Schein Bender. Em 2001, o Buldogue Campeiro foi reconhecido oficialmente pela Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC. Alguns criadores insatisfeitos com o tipo pesado do descrito no padrão solicitaram o reconhecimento do tipo mais leve. Assim, em meados de 2009, o Buldogue Serrano também ganhava seu reconhecimento junto a CBKC. Entre os criadores que lutaram e colaboraram para o reconhecimento da raça, destacam-se o cinófilo Pedro Pessoa Ribeiro Dantas e o criador Ivanor Oliviecki
O Buldogue Serrano reúne em seu temperamento docilidade e coragem muito bem dosada. Alerta e atento a tudo que se passa é um guardião fiel da família e de sua propriedade, seu equilíbrio inteligência e versatilidade o gabaritam a desempenhar diversas tarefas, cabendo é claro ao dono treina-lo devidamente. Em função de seu porte, e vigor físico deve ser socializado desde filhote, para se acostumar com o convívio com outros animais bem como outros cães e com estranhos, é importante também lhe ensinar limites desde cedo o que tornará mais fácil o seu treinamento no futuro. O Buldogue Serrano se dá bem com crianças de quem suporta bem as brincadeiras, mas em função de seu porte recomenda-se sempre a supervisão de um adulto, a fim de se evitar que brincadeiras mais atabalhoadas possam causar acidentes. O Buldogue Serrano apesar de ser menor que seu primo mais próximo o Buldogue Campeiro também não é uma raça recomendada para espaços pequenos nem tampouco apartamentos, já que em função seu nível de atividade e de seu porte necessita de espaço para se exercitar e desenvolver-se de maneira equilibrada.
O Buldogue Serrano de maneira geral e desde que vacinado e vermifugado corretamente goza de boa saúde, como é uma raça cuja origem é muito recente ainda não se tem informações precisas, quanto a problemas e condições de saúde a que a raça esteja propensa, porém levando-se em consideração outros cães do tipo buldogue recomendamos aos proprietários uma atenção especial para os seguintes problemas: Displasia coxofemoral – apesar de ter uma incidência muito pequena pode acontecer, é importante que o dono de um buldogue campeiro evite que seu cão se exercite muito durante o a fase de crescimento, mas mesmos Buldogues Campeiros com graus mais severos conseguem tolerar melhor a dor que outras raças. Displasia de cotovelo. Entrópio.