CÃO DE CRISTA CHINÊS

	Raça	Cão de Crista Chinês
	País de Origem	China
	Porte	Pequeno
	Indicações	Cão de Companhia
	Necessidade de Exercícios	Média / Alta
	Temperamento	Alégre e Ativo
	Adestrabilidade	Muito Alta
História da Raça A nenhuma outra raça se atribuem locais de origem tão díspares. Por ser uma raça milenar, não há registos da altura em que surgiu, mas existem várias teorias. Uma corrente defende que o Chinese Crested Dog é originário do México e que os Aztecas os utilizavam para aquecerem as camas. De acordo com esta teoria, o Xoloitzquintle (Cão sem Pêlo do México) e o Chihuahua são antecessores do Chinese Crested Dog. Contudo, o nome atribuído a este cão, Chinese significa Chinês, parece indicar que a raça surgiu na China, país que é considerado o local de origem segundo o estalão da raça. Contudo, estudos científicos indicam que o Chinese Crested Dog descende do “Canis Africanus”, tendo como antecessor o African Hairless Terrier (Cão sem Pêlo Africano). Na tentativa de ligar estas informações, pensa-se que o Chinese Crested Dog foi importado da África por marinheiros Chineses que mantinham rotas comerciais entre a Ásia e o lado Este do continente Africano. Na China, foi atribuído um nome à raça. Neste país os primeiros registos desta raça surgem no século XII/XIII. O Cão de Crista Chinês apresenta-se em duas variedades– o Pelado e o "Powder Puff". O Pelado tem uma crista de pelo em sua cabeça que se estende para a parte de baixo de seu pescoço, "meias", abrangendo os dedos das patas, e uma pluma em sua cauda. O resto do seu corpo é, como seu nome diz, sem pelos. A variedade "Powder Puff" é inteiramente coberta por um véu de pelos longos e macios. Embora seja difícil identificar sua origem, é dito que eram de propriedade de famílias da dinastia Han da China. Os Cães de Crista Chineses foram desenvolvidos nesta época como guardiões das casas do tesouro e com um tamanho maior, mais pesados, como cães de caça. Foi preciso chegar o século XIX para que a raça fosse introduzida na Europa. No Ocidente o cão foi sempre tido como cão de companhia. E apesar da última teoria defender que esta raça era uma excelente arma contra os roedores nos navios, a verdade é que hoje em dia este instinto está já muito diluído. Nos Estados Unidos, a raça passa a ser conhecida somente no final do século 19, quando a jornalista da Garret se interessa por raças peladas e começa a importar alguns destes cães. Eles foram vistos em exposições na América entre 1885 e 1926, mas, depois, raramente foram vistos por cerca de cinquenta anos.  Somente em 1950, com a criação do Clube Americano dos Cães Pelados, é iniciado o registro dos cães da raça.
O Cão de Crista Chinês, também conhecido como Cristado Chinês é extremamente ativo, alegre e alerta. Desconfiado com estranhos dando alarme sempre que um estranho se aproxima, o que o torna um bom cão de alarme. Bastante apegado à família é um cão de companhia por excelência, e como todo cão de companhia não lida bem com a solidão, não sendo recomendado para pessoas que trabalham fora ou passam muito tempo fora de casa, a solidão pode fazer com que desenvolva comportamentos destrutivos, além de poder desencadear crises de ansiedade de separação. O Cão de Crista Chinês se dá bem com outros animais se for socializado desde cedo, É Bom também com crianças, mas neste caso a supervisão de um adulto para as brincadeiras é necessária, pois apesar de sua aparência o Cristado é um cão bem frágil, e brincadeiras mais atabalhoadas podem machuca-lo facilmente. O Cão de Crista Chinês é considerado teimoso por muitos, por isso é muito importante que seu dono, não caia no erro de ser condescendente demais com ele por conta de seu aspecto frágil, é importante que o dono seja firme desde cedo deixando bem claro para o cão a sua posição. O Cão de Crista Chinês ocupa a 61ª posição no ranking de inteligência canina de acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren.
O Cão de Crista Chinês de maneira geral desde que vacinado e vermifugado corretamente goza de boa saúde, porém como outras raças, está sujeito a certos problemas, sendo que os relatados com maior frequência para raça são: Atrofia progressiva da retina – (PRA); Displasia Coxofemoral; Displasia de Cotovelo; Hipotireoidismo; Doença de Von Wildebrand; Luxação da patela - Este é um problema comum em cães de pequeno porte. Ocorre quando a patela, que tem três partes - o fêmur (osso da coxa), patela (rótula), e da tíbia (panturrilha) - não estão devidamente alinhados. Isso causa claudicação na perna, ou uma marcha anormal, como uma espécie de salto. É uma condição que está presente desde nascimento, embora o desalinhamento ou luxação real geralmente ocorra muito mais tarde. A fricção causada pela luxação patelar pode levar a artrite, a doença articular degenerativa. Existem quatro graus de luxação patelar, que variam de grau I, uma luxação ocasional causando claudicação temporária na articulação, ao grau IV, em que a viragem da tíbia é grave e a patela não pode ser realinhada manualmente. Isto dá ao cão uma má aparência com pernas arqueadas. Graus severos de luxação patelar pode exigir a reparação cirúrgica. Para variedade sem pelo recomenda-se uma atenção especial quanto a sua exposição a luz solar, utilizando sempre o protetor solar e no inverno o uso de agasalhos.