COLLIE

	Raça	Collie
	País de Origem	Grã Bretanha
	Porte	Médio
	Indicações	Cão de Pastoreio
	Necessidade de Exercícios	Alta
	Temperamento	Alegre, Amistoso, Dócil e Equilibrado
	Adestrabilidade	Muito Alta
História da Raça Acredita-se que a raça tenha se originado de um antigo cão de pastoreio e de guarda utilizado pelos romanos em seus rebanhos. O mais provável é que eles tenham se originado a partir de cruzamentos de Greyhounds, Gordon Setters e Setter Irlandeses. A sua origem remonta às Ilhas Britânicas, onde atingiu seu apogeu a partir de 1800. Naquela época, a criação da raça apresentou grande crescimento, inclusive com a venda de exemplares para outros países. Foi nos EUA, a partir de 1860, que o Collie começou sua carreira nas pistas de exposição, tornando-se um dos mais populares até hoje. Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio, apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão. Até a origem do nome é uma suposição. O nome original "Coley" pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica, significando "preto", que era possivelmente a cor original da raça ou ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies. O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com crianças e muito companheiros.
Os Collies são cães extremamente apegados aos donos e às pessoas da família, um dos traços mais marcantes da raça, certamente um resquício dos tempos em que atuava pastoreando ovelhas. São excelentes na execução de tarefas. O treinamento de comandos é normalmente assimilado depois de 5 a 15 repetições e serão memorizados facilmente, embora ainda possam melhorar com a prática. O Collie precisa ser estímulado para que possa se desenvolver adequadamente. Não é, de maneira nenhuma, um cão que possa ser deixado no fundo do quintal. Além de serem importantes para o desenvolvimento mental do cão, os exercícios contribuem para que ele queime gordura evitando assim problemas com obesidade, que é facilmente escondida por sua pelagem muito cheia e densa. Apesar de ter praticamente abandonado o trabalho no campo para ocupar posição de destaque como cão de companhia, o Collie precisa de espaço e exercícios, o que faz com que se destaque nas competições de agility. Extremamente pacientes com crianças, os Collies são muito tolerantes até mesmo com brincadeiras mais ‘violentas’, desde que tenham tido contato com elas desde pequeno. São relativamente reservados com pessoas estranhas e costumam adaptar-se bem a outros animais. Alguns exemplares podem latir excessivamente e envolver-se em acidentes caso fiquem totalmente livres, pulando muros baixos para perseguir carros, ciclista, motos, corredores. O Collie ocupa a 16a posição na escala de inteligência do psicólogo Stanley Coren, publicado no livro "A Inteligência dos Cães".
É uma raça de  cães bem sensível à medicações e por isso todo o cuidado é pouco nunca medique um Collie sem o conhecimento do veterinário. Os problemas com maior ocorrência à raça são: Dermatite Collie Nose – “Nariz de Collie” problema característico da raça. O nariz do cão descasca e tem rachaduras dolorosas quando exposto ao sol. Os collies apresentam uma síndrome ocular que pode levar à cegueira. Chamada em inglês de CEA – Collie Eye Anomaly estima-se que 95% dos cães da raça transmitam a doença mesmo que não desenvolvam seus sintomas. Atrofia Progressiva da Retina (PRA) – que pode levar o cão à cegueira Dermatomiosite – aparece até 1 ano de idade e só incide sobre o Collie e o Pastor de Shetland. A pele fica avermelhada e desenvolve crostas, com grande perda de pelo.Pode desenvolver ainda atrofia muscular, dificuldades de locomoção e mastigação.