História da Raça
O Akita foi desenvolvido na região japonesa de mesmo nome. O então chamado Akita Matagi, era utilizado em tempos antigos nas zonas noro-orientais do país para a caça grossa. Era um animal de porte médio, com traços característicos de raças de cães do tipo spitz. De acordo com os relatos históricos, esse cão, que era utilizado principalmente como caçador de cervos e ursos, é uma das mais antigas raças nativas do Japão.
Mais tarde, a partir do século 17, foram realizados cruzamentos com outras raças, como o Tosa e outros cães do tipo mastiff, e os traços caracterírsticos de spitz desapareceram. Foi então, amplamente utilizado como cão de combate, pela sua constituição robusta e seu temperamento, caracterizado pela coragem que parece não conhecer limites.
Durante a Segunda Guerra Mundial, todos os cães foram confiscados pela polícia, com excessão dos Pastores Alemães, que eram utilizados para fins militares. Era comum durante a guerra, usar a pele dos cães para confeccionar vestes militares. Alguns criadores, aficcionados pela raça japonesa, cruzaram seus cães com pastores alemães para enganar a polícia e evitar o confisco de seus animais. Ao final da guerra, o número de cães da raça Akita estava reduzido drasticamente, e apresentavam três tipos diferentes. O Akita Matagi, o Akita de Combate e o Akita / Pastor Alemão.
A situação da criação da raça Akita estava bastante confusa e o processo de restauração da raça pura não foi fácil. A popularidade da raça crescia, principalmente a linhagem que exibia os traços de influência da cruza com os mastiff e o Pastor Alemão. No entanto, os criadores não aceitavam essa linhagem com influências de raças estrangeiras e um grande esforço foi feito para voltar ao tipo original. Os criadores realizaram diversos cruzamentos com o Akta Matagi para voltar as características do Akita original.
Esses esforços não foram em vão e os criadores japoneses desta raça obtiveram sucesso, conseguindo estabilizar a raça pura do Akita de porte grande, como conhecemos. Hoje a raça Akita está protegida pelo estado japonês, que proíbe o seu emprego nas rinhas desde 1908 e vela por sua integridade.
